“Dívida de gratidão”
Expressão abominável esta, porque deturpa pela base a essência da gratidão.
A verdadeira gratidão existe nos dois sentidos, isto é, de quem a pratica para quem a recebe, assumindo aí um carácter de bem feitoria desprendida e sem qualquer perspectiva de ressarcimento futuro envolvido, bem como, de quem a recebe para quem a praticou, e nesse caso assume as formas de agradecimento, admiração e reconhecimento nos seus estados mais puros.
A gratidão é gratuita, não tem qualquer tipo de preço, razão pela qual jamais poderá constituir-se como dívida.
A gratidão verdadeira, a sentida, a genuína, acredita (pelo menos quero acreditar) nunca é vista como uma "dívida".
ResponderEliminarQuero acreditar que é mais uma "frase feita"!
Beijinho.
Sim, Teresa, será de facto uma frase (mal) feita :-)))
ResponderEliminarSe há sentimento que me rege a existência, é a gratidão.
Sabes bem o que me arrepia ouvir esta frase feita ?
Olá Eduardo, é esta expressão e uma outra que abomino e que é "carregar a cruz".
ResponderEliminarA ajuda desinteressada e o obrigado genuíno valem por si mesmos. Não têm taxa de juros nem prazos de validade.
Um beijinho, Sofia
Olá Sofia, há de facto várias frases ou expressões que são muito "aparvalhadas".
ResponderEliminarVoltarei ao tema em futuros posts com o mesmo título deste "pensamentos".