17 de janeiro de 2011

Palavras para quê ? é um gestor Português !

José Eduardo Bettencourt é o exemplo típico do gestor Português, que chega aos cargos não pelo mérito, mas por "cunha", e que depois têm desempenhos pouco mais que desastrosos.
Em 18 meses de Presidência do Sporting, conseguiu contratar 3 Directores desportivos.
O primeiro, Sá Pinto, sem experiência alguma no cargo, mas já com um historial de comportamentos incorrectos enquanto atleta, que desaconselhavam de todo a sua contratação. Viu-se ! depois de meses no cargo, agride um atleta (Liedson), em pleno balneário. Não contente com o erro cometido, JEB contrata Costinha para o cargo. Parece que não ter experiência anterior no cargo e ter sido um jogador problemático é condição "sine qua non" para que JEB contrate um Director Desportivo para o Sporting.
Os resultados foram também os que se viram. E quando se pensava que não podia piorar eis que JEB, sempre "genial", contrata um terceiro Director Desportivo, sem se livrar do segundo, que baixa na hierarquia, mas não no salário. Este último, já com anterior experiência no cargo, precisamente no Sporting, e com resultados que são explicados pela sua anterior demissão.
Estamos falados quanto a directores.
Treinadores, foram 3. De Paulo Bento "for ever" a Carvalhal "a prazo" até chegar ao "moço de forcados" Paulo Sérgio, que pouco ou nada havia feito que justificasse a sua contratação para um clube com a grandeza do Sporting.
Quanto a jogadores, foram vários, mas relembro aqui apenas os mais "carismáticos", como Sinama Pongolle que custou 8 milhões para ser emprestado, ou Hildebrand para o banco, ou Caicedo (já ninguém se lembrava deste, não é ?), ou os portentosos Torsiglieri e Zapater.
Isto para não falar da forma inexplicável como fez sair do clube os seus melhores jogadores, a verdadeiros preços de saldo, como foram os casos de Miguel Veloso e Moutinho, ou como conseguiu criar o "quid pro quo" com Izmailov, também ele um dos melhores valores do plantel.
Em suma, 18 meses depois JEB não conquistou nada, não cumpriu nenhum dos objectivos a que, obrigatoriamente, qualquer presidente do Sporting se deve propor, e quando as dificuldades apertaram, simplesmente bateu com a porta, numa atitude de inqualificável cobardia.
E pior que isso, sai sem que lhe sejam imputadas responsabilidades pela danosa gestão praticada que tanto lesou a entidade patronal (sim, porque JEB recebeu vencimento pelo desempenho das funções).

De facto, caro JEB, para se ser um bom gestor é preciso muito mais que o "berço" ou o circulo de amigos !

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