18 de janeiro de 2012

Modus Operandi à lá Troika.

Escolhe-se um governo para trabalhar a prazo e composto por indivíduos sem escrúpulos e facilmente corruptíveis (Passos e Portas).
Preferêncialamente, alguns deles sem passado político nem esperança política futura (Álvaro e Vítor) para mais facilmente se abaterem.
Estes criam uma austeridade sem memória que desemboca, inevitavelmente, em graves conflitos sociais, que por sua vez obrigam à demissão do próprio Governo.
Perante a gravidade da situação a Troika Internacional (FMI-BCE-UE) apressa-se a delegar e a impor um “governo de salvação nacional” composto por um grupo de tecnocratas (António Borges ?, …) com raízes e passado profissional em instituições da própria TI (Troika Internacional) ou similares (Goldman Sachs, …).
Estes são eleitos por indigitação directa e sem qualquer acto eleitoral, e eis que temos a mais fria e cruel Ditadura imposta nas barbas do Povo.

Isto, meus caros, aconteceu na Grécia e em parte na Itália também, e está a acontecer em Portugal.
Não vê quem não quer ver.

4 comentários:

  1. Parente,

    Eu diria: TRI-TROIKA.

    (FMI-BCE-UE). (PS-PSD-CDS) e ( CAP-CIP-UGT)
    A pergunta que fica é esta: quanta mais troikas são precisas parque que a plebe acorde???

    Estou ancioso por um par de empurrões


    Abraços

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  2. Parente,

    eu quero acreditar que este canalhedo das Troikas vai morrer no próprio veneno.

    De tanta austeridade criada, o que vão conseguir é precisamente acordar a plebe como bem dizes.

    Cheira-me que já faltou mais.

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  3. É verdade Eduardo o que dizes e o que diariamente constatamos. Não sei por mais quanto tempo, nem até quando isto vai durar.
    A revolução tem de ser a nível europeu. O pior dos piores instalou-se no parlamento europeu - reforma aos cinquenta com nove mil euros por mês.
    Afinal oprime-se a plebe e criam-se leis que os protegem a eles.
    Sem armas e sem pão que poderemos fazer...???
    Nós não vivemos um pesadelo, estamos a aprofundar um pesadelo de proporções inimagináveis.

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  4. Luís, a revolta que o Mundo precisa é não somente política, mas essencialmente antropológica.
    Ou o Homem muda, ou melhor, ou o Homem se muda em si mesmo e na sua relação com o meio que o rodeia, ou a crise será definitiva e muito para além das questões económicas e financeiras.

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