23 de janeiro de 2011

O Povo é soberano.

Cavaco Silva foi reeleito no cargo, e logo à 1ª volta.
Como é óbvio, fico triste.
Mas o Povo é soberano, e como tal há que respeitar o resultado.
Entendo que é uma péssima opção para o País, mas por outro lado não posso deixar de manifestar a minha satisfação.
Afinal de contas, a minha preocupação com o generalizado estado de crise no País era injustificada e revelou-se excessiva.
Votar em Cavaco é votar na continuidade, e convenhamos, ninguém no seu perfeito juízo votaria numa continuidade daquilo que lhe estivesse a causar, verdadeiramente, uma situação de crise, de carência, de incapacidade de fazer face às despesas.
Assim sendo, fico duplamente satisfeito. Primeiro, porque afinal o Povo não está a sofrer tanto como eu pensava, depois, porque fico com a certeza que afinal, a mais que certa chegada dum PEC IV e/ou até mesmo do FMI, não vão ser o "fim do mundo" para a maioria das famílias Portuguesas.

Somos um "ganda" País, pá ! a malta vive aqui que é uma maravilha !

Feito o desabafo, sentido e emotivo, uma coisa vos posso garantir, os 7% obtidos na candidatura que apoiei de forma incondicional, dão-me força, muita força, para continuar a lutar, diariamente, por um futuro melhor para o nosso Povo.
A mim não me calam, nem me dão música, muito menos com "cavaquinhos" ! 

10 comentários:

  1. Esta eleição não muda nada e já era esperada.
    Tantos que não votaram.....Quem sabe se todos tivessem votado ....
    Será que isto passa assim tão despercebido....

    Acredito que agora cantará outro galo lá na capoeira. Talvez alguns cavaquitos vão arreganhar os dentes ....

    Acredito que faça cumprir as penas aos malfeitores da Casa Pia e esses do desvio de fundos do banco.................e tantos arrogantes que andam por aí armados em donos deste país....

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  2. filipe24/1/11

    passa novamente pelo "cravodeabril e vai ver o último comentário.
    Eu acho que o Carlos tem uma certa razão no diz.

    Filipe

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  3. Carlos Fernandes24/1/11

    A Revolução é um longo caminho que todos temos de caminhar.
    As eleições são só um passo que temos de dar, mas é um processo viciado, basta olhar para quem manda na comunicação e o boicote que sempre é feito a todos os que enfrentam o sistema, mas um revolucionario não desiste e a luta por um mundo melhor não acaba nas eleições.
    O dia em que o sol nascerá para todos nós há-de chegar, mas não chega connosco no sofá ou amandar bocas pseudo-revolucionárias, a revolução faz-se no dia a dia na luta e com muitos sacrificios.
    Por cada passo atrás dois serão para a frente.
    A Luta continua.
    Força Camarada Eduardo

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  4. Luís, a vitória de alguém do dito "bloco central" não cria condições nenhumas para mandar quem quer que seja para o cárcere, antes pelo contrário !
    Eles zangam-se em frente das câmaras, mas no final do dia, sentam-se muitos juntinhos no mesmo sofá e partilham do conforto que as suas falcatruas lhes proporcionam.

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  5. O último parágrafo do teu post vale tudo - mais do que tudo.

    Um abraço grande e fraterno.

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  6. Filipe, compreendo a ideia do Carlos, se bem que ainda acalento esperança que a inteligência das pessoas lhes possa vir a mostrar o caminho certo em termos de voto.
    Quanto ao seu próprio comentário no "cravo", confesso que nunca fui homem de fugir da luta, se bem que determinadas formas de luta, a meu ver, só fazem sentido quando as demais formas de luta estejam esgotadas.
    Se calhar, já estivémos mais longe de ter que optar pelo mesmo caminho do KKE, mas se pudermos evitar formas de luta mais ... extremistas, penso que será preferível.
    O Português gosta muito do políticamente correcto e hoje, ainda "pagamos" facturas que "nos" foram passadas nos tempos do PREC.
    Entende ?

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  7. Camarada Carlos Fernandes, tens toda a razão, e eu cá estarei para enfrentarmos esse caminho.
    Sabes que eu tinha de desabafar, pá !
    Mas logo logo esqueço o desânimo, sacudo a poeira da roupa, e arrepio caminho.

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  8. Obrigado Fernando Samuel.
    Estamos aí para o que der e vier.

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  9. O que é que estes resultados revelam?
    Tinhas esperança que o resultado fosse outro? Eduardo, és um homem inteligente, portanto...!
    Abraço.

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  10. Teresa, de facto a questão da inteligência é pertinente.
    Acho que é precisamente a sua falta que explica tais resultados.
    Desculpem-me a franqueza !

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