Veio-me o cheiro a Setembro
Logo pelo acordar
Tempo doce em que relembro
Manhãs de encantar
Tudo era novidade
Tinha a vida mudado
Não havia dificuldade
Que me deixasse amargurado
Era a força da vida
A força da mocidade
Tanta noite perdida
Na maior felicidade
E de manhã ao acordar
Não havia cansaço
Nada me fazia recuar
Nada era embaraço
Manhãs frescas de orvalho
Aromas de fim de Verão
Com o sol por agasalho
E a vida inteira na mão
Afinal!!!!
ResponderEliminarE além de poeta...modesto...
Gostei muito! Mas reconheço que me surpreendeste:)
Devaneios M, meros devaneios !
ResponderEliminarTenho-os aos quilos, mas só alguns vêm aqui parar na forma de post.
Então, se tens «quilos» deles, vai partilhando ao menos uns «gramas», de vez em quando...
ResponderEliminarUm abraço.
Ok Fernando, fica combinado.
ResponderEliminarEduardo,
ResponderEliminarDe certeza que alguns dos teus conterrâneos sabem umas coisitas de música.
Ora bem, assim sendo porque não convidá-los a musicar este (e outros) devaneio?
E que belo canto alentejano daria!
Força, pensa nisso.
Beijinho.
Ó Teresinha ! isso é que era uma coisa bonita. Ver um "devaneio" meu musicado. Coisa linda.
ResponderEliminarDuvido é que apareça um músico suficientemente louco para o fazer.
Eduardito,
ResponderEliminarLivra-te de desistir!
Não gosto nada, mas mesmo nada, de pessoas que desistem, que não vão à luta, que se acomodam.
Ora como não te incluo neste grupo, vamos em frente.
Um músico ... "louco para o fazer"?
Vamos lá pôr as coisas nos devidos lugares. Suficientemente louco para NÃO o fazer, isso sim.
Beijinho.
Ok Teresinha, tenho de ver se um dia destes arranjo um músico que se entretenha com os meus devaneios :-)))
ResponderEliminarSe conheceres algum, estás à vontade ...
O pior é se nos aparece algum Zé Cabra !
Devaneios doces, sugestivamente belos, a olhar pela fotografia!...
ResponderEliminarSabe bem fazer destes interlúdios, a música embaladora também se ouve...estamos no Céu?! onde estamos, afinal? nem apetece descer àquele Planeta, ao longe ?!, tão azul...tão negro!...
Um abraço, Eduardo, belo e sentido poema!
Caro Nunes, agrada-me verificar que também a sua alma poética se soltou com este devaneio.
ResponderEliminarAbraço.
Parente,
ResponderEliminarUm Alentejano que se prese tem que dar uns toques a cantar e a escrever umas coisitas, que não é o teu caso. Tu escreves a serio.
A 1ª quadra vamos dizer assim é uma maravilha.
Vê se gostas:
Fiz da Chaimite um arado
E da granada um pião
Da G3, fiz um cajado
E do CRAVO uma Nação.
Eu quilos não tenho mas meia-quarta arranjo
Abraços
Ó Parente, eu para as quadras ainda vou inventando para aqui umas porras mal amanhadas.
ResponderEliminarAgora para a cantoria é que a porca torce o rabo. Mal por mal, só se já lhe tiver empurrado umas cartuchadas é que se me afina o pio.
Se gosto ?
Atão nã havera de gostar, home !
Para lá de bom. Não negas as origens.