19 de novembro de 2010

NATO ... não obrigado !

Eles aí estão com pompa e circunstância, e é bom não esquecer, também com muita despesa, qualquer coisa como 10 Milhões de Euros de custo, só com despesas de Segurança.
Falo, como é óbvio, da NATO e da sua cimeira de Lisboa.
Primeiro, não consigo entender como é que uma organização militar como a NATO não disponibiliza os seus próprios meios para efectuar a sua segurança, preferindo delegar nos seus anfitriões esse ónus, o que, a meu ver, pode inclusivamente potenciar o risco de atentados.
Depois, não consigo deixar de ficar indignado ao receber no meu país, uma organização pela qual nutro a maior das antipatias e que repudio veementemente.
A NATO, mais não é que o braço armado dos grandes interesses capitalistas que conduziram a sociedade ao seu estado actual, quer seja no aspecto económico-financeiro, no aspecto social, e não menos importante, no aspecto ambiental.
Podemos colher informação na Net, em enciclopédias, onde se queira, sobre a NATO, a sua formação, os seus objectivos, que tudo quanto lemos é, simplesmente, falso.
A verdade é que depois da queda dos grandes regimes totalitários na Europa, havia que impor os grandes interesses capitalistas que vinham, tanto de fora (EUA), bem como de dentro (grandes potencias Europeias, com Inglaterra, Alemanha e França à cabeça). Como os ventos da democracia se faziam sentir, essa imposição tornava-se difícil e como tal criou-se, de forma legal, mas não justa, a NATO.
A NATO, o que faz é impor pela força das armas, pelo medo e pelas pressões políticas, as regras que os grandes interesses capitalistas julgam necessárias para fazerem perpetuar os seus lucros e a sua cega ganância.
Receber esta organização em Portugal é, para mim, uma tristeza assinalável.
Não posso acabar sem deixar de reproduzir aqui, por escrito, algo que muitas vezes tenho afirmado de forma verbal :

- A NATO está para os grandes interesses capitalistas, como a ETA está para o Batasuna, ou como o IRA está para o Sinn Fein.

São terroristas legalizados e pagos com o dinheiro dos capitalistas que nos tentam devolver a uma existência miserabilista e desumana, em tudo semelhante àquela que a humanidade conheceu nos tempos da Revolução Industrial.

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