Não a qualquer preço, nem de qualquer forma, quero ter-te sim, mas com qualidade, com paz, com a sabedoria e a mestria daqueles, poucos, que realmente te amam e que, ao fim e ao cabo, te merecem.
Quanto mais por mim passas, mais te desejo, mas não assim como agora nos relacionamos, assim não, assim custas-me, massacras-me, molestas-me.
Não fazes por mal, bem sei, são as circunstancias da vida que a isto levaram.
Cumpre-me a mim mudar, saber esperar, mas nunca desistir de ti, isso nunca. Se o fizesse morreria fulminado pelo desgosto no instante seguinte.
Irei em tua busca o mais rápido que posso, mas bem sei que para te ter como te desejo não posso queimar etapas, tudo terá de ser vivido e sentido plenamente para que, quando finalmente pudermos consumar a nossa relação, tu e eu estejamos na mais perfeita sintonia e nos possamos fundir num só para todo o sempre.
Lá chegaremos, meu querido ... TEMPO.
Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh POETA!
ResponderEliminarÓ Eduardo mais vale faltar tempo e a gente andar por cá, do que sobrar imenso ...
ResponderEliminarRui, dizem que em cada poeta há um louco. Eu louco já sou, agora poeta ...
ResponderEliminarÉ verdade FP, mas não levas a mal de eu querer andar por cá e com tempo (de qualidade), pois não ?
ResponderEliminarEu? Era o que mais faltava, Eduardo! Que andes por muitos e longos minutos.
ResponderEliminarVai-te lixar ò FP ! minutos ?
ResponderEliminarMinutos a somar a minutos dão o quê? Horas! Horas a somar a horas dão dias ... e assim sucessivamente!
ResponderEliminarEduardo
ResponderEliminarMas que belo e profundo texto. Esses meninos que comentaram antes, só brincaram, mas o assunto é bem sério, e o texto merece ser divulgado (posso, um dia destes?).
A relação dos da nossa geração com o tempo está bem desenhada no seu texto poético.
A parte final, bom, a perfeita sintonia... não sei, cheira-me ao definitivo fim.
Era muito bom que nós conseguíssemos essa sintonia durante a vida, enquanto temos saúde.
Era preciso reformular todo o nosso modo de viver nestes TEMPOS pós-modernos e pós-contemporâneos.
Era preciso voltarmos ao antigamente. Ah? Também sou louca? Já estivemos mais longe!
Parabéns e um abraço
Obrigado Benjamina.
ResponderEliminarSim, divulgue à vontade. Se o escrevi e pus aqui, foi precisamente com o gosto não só de o escrever, bem como de o partilhar com quem o lê.
Eu não tenho é palavras para lhe expressar a satisfação que tive quando li a sua análise ao texto. Porque você captou até ao mais profundo pormenor a minha mensagem, especialmente quando focou a necessidade de "...voltarmos ao antigamente...". As vezes que eu tenho falado sobre isso Benjamina ! porque se é verdade que esta sociedade evoluiu em termos tecnológicos, não é menos verdade que involuiu em termos humanos. E quanto a mim, um das maiores perdas que homem teve foi o de gozar o seu tempo, o de ter tempo de qualidade que lhe permita viver e não apenas sobreviver.
Bom ! vai longa a prosa e isto dava para muito mais.
Um grande beijinho e uma optima semana de ... tempo (de qualidade).