16 de fevereiro de 2011

Soares ... ainda Soares !

Mesmo retirado da vida política activa, ou pelo menos assim aparenta, o Dr. Mário Soares continua a demonstrar que não consegue passar sem os seus inflamados discursos populistas, que visam, como sempre visaram, agradar a Gregos e Troianos.
Na sua coluna de opinião no DN, o Dr. Mário Soares, aproveitando a onda positiva que se formou a partir da praça Tharir, elaborou um texto onde se revela igual a si mesmo, sempre disposto a piscar o olho à esquerda, à direita, ao centro e todas as demais direcções que possam surgir.
Começa o seu artigo duma forma tão inflamada que quase me assustou, cheguei a temer que fosse reclamar também para si a paternidade da mudança de regime no Egipto, como fez com o 25 de Abril, onde nem "padastro" chegou a ser.
Usou para o efeito, a sempre sonora expressão "O Povo é quem mais ordena", mas que vinda da sua boca soa a oco e a falta de respeito, porque a a mesma deve ser proferida apenas por quem efectivamente a sente e por ela lutou e continua a lutar.
Na continuidade do seu artigo está, como é óbvio, uma vénia monumental aos seu Padrinhos Americanos (afinal de contas, não há almoços grátis, não é assim Sr. Dr. ?), agora pessoalizado na pessoa de Obama.
Claro ! então ele é parvo, não ?
Agora Obama é fixe (onde é que nós já ouvimos isto Sr. Dr. ?), e para ajudar à envolvência popularucha do seu discurso, aproveita para dar umas pauladas ao já moribundo Bush, que sempre ajuda a fazer regozijar mais uns tolos (não que as pauladas a tal animal não sejam bem arreadas, claro).
Mais adiante, e ao melhor estilo Hollywoodesco, onde é preciso ter o publico sempre agarrado, o Dr. Soares aproveita para vomitar umas frases carregadas de antissemitismo, que nos dias que correm e para aqueles que gostam pouco de pensar e de ler as suas entrelinhas, é coisa que fica sempre bem.
Mais para o fim do artigo, e quase se esquecendo da sua condição de laico, o Dr. Soares decide, praticamente, aderir ao Islamismo.

A verdade é que depois de ler o artigo do Dr. Soares, eu próprio fiquei como que viciado nos seus clichés e chavões populistas, de tal forma que sou eu que agora não resisto a acabar este meu singelo post com duas "pérolas" idênticas :

- O Dr. Soares acha que somos todos tolos, não acha ?
Pois olhe que não Sr. Dr. olhe que não !

E só para acabar, deixe-me perguntar-lhe (leiam em Castelhano, se não for pedir muito) :
- Y tu porque no te callas ?

2 comentários:

  1. Soares é a abjecção personificada.

    Um abraço.

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  2. Fernando Samuel, pergunto-me vezes sem conta que Portugal teríamos hoje se este ser abjecto não tivesse nascido.
    E por mais cenários que traçe, acho sempre que sem ele, outro Portugal, para melhor, teríamos hoje.
    Este sim, é, como diz essa múscia pimba agora em voga, "o pai da criança", sendo a criança a crise em que Portugal se continua a afundar.
    Teve bons seguidores, na arte de enterrar Portugal, mas a sua culpa no estado actual é de longe a maior de todas. Bem vistas as coisas, essa sua culpa até começou ainda antes de Abril.

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