5 de abril de 2011

O "meu" PEC.

Numa altura em que parece impossível a Portugal escapar aos "favores" do FMI ou dos Fundos de Ajuda Europeia, era bom que não se cometessem erros do passado e que pelo menos desta vez a correcta aplicação dessas verbas permitisse, não apenas a melhoria imediata da economia Portuguesa, mas também, deixar um trabalho e infraestruturas que criassem sustentabilidade futura para o país.
Efectuando um pequeno resumo sobre alguns posts que já aqui deixei neste espaço, permiti-me a ousadia de elaborar o "meu" PEC.

Como forma de combater o aumento assustador do desemprego e paralelamente dotar Portugal de infratestruturas verdadeiramente proveitosas, há um conjunto de obras públicas que deveriam ser levadas a cabo.
Entre elas, saliento, em especial, as Plataformas Giratórias a que fiz referência aqui.
Não menos importante, seria, a renovação e o alargamento da linha férrea nacional, como forma de equilibrar o país e inverter o rumo de desertificação do seu interior. Algo que mencionei também aqui.
De forma a minimizar os custos de todas estas obras e permitir, também, a reinserção social da nossa população prisional, penso que seria interessante que se adoptasse a medida que aqui deixei em tempos.
Num Mundo onde a degradação ambiental constitui umas das maiores ameaças futuras e com impactos imediatos nas economias, Portugal deveria apostar, como aqui sugeri, na correcta (re)florestação do seu território, eliminando erros crassos como foram, por exemplo, as desastrosas Campanhas do Trigo dos tempos de Salazar, que dizimaram grande parte da floresta típica do sul do país. Essa reflorestação, para além do impacto ambiental positivo, proporcionaria, também, possibilidades de negócio verdadeiramente inovadores e com capacidade de projectarem Portugal para um futuro muito mais promissor e sustentado, como exemplifiquei aqui, com esta fábrica de Ponte de Sôr.
Por força da nossa pequenez territorial, quando comparados com outros países Europeus, Portugal deveria apostar numa produção agrícola e dos seus derivados,  de qualidade, em detrimento da quantidade. Apostar num Portugal Gourmet, como aqui referi, penso, poderia ser o melhor caminho para a recuperação da nossa agricultura.

Perguntar-me-ão, aqueles que tiveram a pachorra de ler tudo aquilo que já escrevi até aqui, mas como é que isso se consegue ?
E eu respondo :
- Votando bem nas próximas eleições de dia 5 de Junho.
E voltarão vocês a perguntar-me, votar bem é votar em quem ?
E eu voltarei a responder :
- Olha ! votem naqueles que já deram provas mais que suficientes que têm gente capaz de gerir correctamente este país, como aqui dei notícia.
E os mais distraídos ainda me perguntarão, mas de que partido são esses que governam tão bem ?
E eu direi :
- São estes, pá !

10 comentários:

  1. Não me vou meter em política. Não por desculpas de politicamente correcto nem tretas dessas...

    Apenas te digo que para mim está bem claro em quem voto. Como sempre. Voto nestes!

    lol

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  2. Carlos Fernandes6/4/11

    Grande Post, apesar não ter lido todos os aquis.

    Um abraço

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  3. Eduardo,
    O "gosto" de destruir Portugal já vem de longe, só que o mais grave é que foi continuando.
    As desastrosas Campanhas do Trigo, dizes tu, e bem, e as desastrosas políticas agricolas subsequentes, ditadas por Bruxelas?
    Lembras-te do que se passou com o sector leiteiro?
    Lembras-te do que se passou com o trigo no Alentejo, que foi substituido pelo girassol a mando de Bruxelas?
    Lembras-te dos Fundos Comunitários que tinham por finalidade subsidiar aquilo que os "senhores" entendiam(?????) ser mais rentável?
    Melhor! Sabes quem beneficiou com os ditos fundos? Sabes a forma como foram atribuídos/esbanjados?
    Subscrevo o teu PEC, sem dúvida!
    Eduardo, muito sinceramente, pensas ser viável sair deste atolheiro?
    Como?
    Com os credores (mais agiotas do que credores) a virarem-nos as costas, com todos a fugirem que nem ratos em situação de naufrágio...
    Beijinho.

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  4. Carlos, companheiro, palhaço, amigo, desta vida ... (private joke) !
    De facto é um post grande. De tal forma grande que nem conseguiste ler os "aquis" todos.
    Mas olha que com este PEC a malta safava-se.

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  5. Ò Teresinha, então eu não sei como é que isso foi no Alentejo com as "jogadas" de Bruxelas !
    Essa do girassol então foi demais. Os Srs. "lavradores" recebiam os subsídios, que foram automaticamente convertidos em Jipes novinhos e de topo de gama, e como o subsídio era apenas para o plantio, nem sequer apanhavam o girassol, que acabava por morrer de secura ali na própria terra.
    Era de tal forma que eles, os que se encheram com os subsídios, até gozavam dizendo que se tinham dedicado ao "girassídio" !

    Teresa, neste momento parece-me (infelizmente) inevitável que caiamos nas mãos desses agiotas, no entanto, se a isso formos obrigados, então, façamos pelo menos bom uso do dinheiro que eles nos vão "emprestar".
    Quanto mais riqueza pudermos gerar, mais fácil será vermo-nos livres dessa agiotagem.
    Estamos demasiados presos à UE, caso assim não fosse, poderíamos tentar um golpe ao estilo Islândia, e dessa forma suvizaríamos o impacto que esses agiotas nos vão causar.

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  6. Depois de ter lido isto de Joana Lopes e que há muito já sabia, Eduardo... não há PEC que nos valha!:

    Esta UE que falha e nos falha

    "Quem empurra Portugal para uma suposta ajuda não quer realmente ajudar - quer é fazer mais dinheiro, afundando-nos e afundando o Euro.

    Porque nesta Europa, onde solidariedade, coesão e método comunitário passaram a ser palavras ocas, a suposta ajuda é só para pagar aos bancos que nos empurraram para a espiral de endividamento em que agora nos enterram. E tudo à custa dos cidadãos, com as receitas neo-liberais do Pacto Euro Plus, sem investimento para relançar crescimento e emprego - nem Eurobonds, nem Imposto sobre as Transações Financeiras, nem medidas para travar os desequilíbrios macro-económicos que destroem o Euro.

    Nesta Europa onde há bancos "demasiado grandes para falir", mas se deixam falir Estados e povos, será cegueira ou captura por interesses que explica que Comissão e Conselho tenham desistido de controlar os paraísos fiscais? Será possível sanear, regular e supervisionar o sistema financeiro deixando intocáveis esses buracos negros instrumentais da corrupção, da fraude, da evasão fiscal e da criminalidade organizada?"

    Viste?! A coisa vai por esta via, quer queiramos quer não.
    Nos anos 80 os agiotas agitaram as notas e caiu tudo na esparrela; pôs-se tudo ao fresco... à sombra da bananeira... e era uma armadilha... nem votando bem nos safamos! Tadinhos dos nossos filhos. :(

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  7. Bom post! - excelente post!

    Um abraço.

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  8. Fada, minha boa amiga, a situação é muito complicada e vai exigir de todos nós uma grande dose de coragem, de dedicação e de esforço para lutarmos contra a armadilha (como tu bem expuseste) que nos montaram.
    Mas vai por mim, um dos passos para lá chegarmos é, de facto, o voto.
    Depois, há que fazer muito mais do que simplesmente votar, mas para começar, e já nas próximas eleições, há que votar bem.
    O resto, teremos de ser depois todos nós, cada um da maneira que puder, a fazer o que for preciso para invertermos o rumo.
    E isto não é discurso de K7, isto é a pur(t)a da realidade, o Portugês tem de meter mãos à obra e arrepiar caminho contra estes mentirosos e corruptos do PS, do PSD e do CDS.
    Este trio, com especial incidência para os 2 primeiros, foram os que nos trouxeram até aqui e já demonstraram que nem sabem, nem querem, tirar-nos daqui.

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  9. Já te mostrei o blogue "O Fim da Democracia", não mostrei? pois...
    Mas acho que isto deveria ser uma Democracia representativa e não partidária... votar na pessoa e não num dístico ou slogan.
    Claro que vou votar bem. O pior é que os portugueses gostam de levar! ou não votam, ou votam nulo ou então votam sempre nos mesmos! APRE!!!

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