9 de fevereiro de 2012

Declaração.

Manifestações; Greves; Moções de censura, tudo isso são ferramentas de luta úteis e que deverão ser usadas quando a situação do pais a isso obrigue.

Mas estas formas de luta só fazem sentido quando enquadradas num cenário democrático, algo que, muito claramente, não se verifica hoje em dia em Portugal.
Um país que vive sob a alçada dum governo que aprova, por exemplo, novas leis laborais eivadas de inconstitucionalidades e que retira de forma, também ela inconstitucional, subsídios de férias e de Natal, é um país que vive na mais perfeita falta de democracia, diria mesmo, um país onde reina o despotismo e uma nova forma de ditadura.

Perante esta falta de democracia, tentar lutar por direitos de forma democrática é o mesmo que ir para uma guerra a sério munido de fisgas e bisnagas de carnaval.

Para mim chega. Lutarei sim, quando a luta for mais musculada e se passem a usar as armas adequadas ao combate que este regime exige.

Até lá, recuso-me a brincar mais às lutas !

5 comentários:

  1. Eduardo, dizes muito bem, eivadas! E nem mais!
    Um abraço.

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  2. Amigo Vítor, o ataque às mais básicas conquistas de Abril (daí a foto do post) é uma constante, e não vejo outra forma de as reconquistarmos que não seja repetindo Abril.

    Mas desta vez não podemos cometer o erro que se cometeu em 74.
    Nessa altura, vazaram-se celas prisionais que estavam indevidamente ocupadas por gente que lutava pela liberdade e democracia, mas não as voltámos a ocupar com aqueles que, depois, criaram condições para termos o que temos hoje.

    Um novo Abril terá de ser feito, mas desta vez um Abril com "caparro" e com "eles" negros ! metendo no xadrez toda esta canalha que nos explora até ao tutano.

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  3. A vida é feita de muitos

    pequenos nadas

    Não desistas
    e já é tanto
    Abraço amigo

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  4. Não te tinha lido...
    Enraivecer é próprio
    é inevitável,
    é saudável...
    mas inconsequente
    (no momento presente)

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