26 de maio de 2010

Inveja.

Ser vítima de inveja é sinal que se está no rumo certo da vida.
Ninguém inveja o indigente, o doente ou o triste.
As pessoas invejam apenas aqueles que, por esta ou aquela circunstância, se encontram num patamar existencial superior ao seu.

Veja-se a inveja alheia como a bússola que norteia o sucesso da nossa existência.


8 comentários:

  1. (foi tudo abaixo!)

    E esse é um, senão o maior, dos grandes males lusitanos; a tal ponto que há por muita gente que até a desgraça alheia inveja.

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  2. A inveja, assim como o ciume é de natureza humana. Infelizmente uns optam por nem a tentar controlar. Jamais se deveria ter inveja de quem teve sucesso, mas sim ter como exemplo.

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  3. Paulo, é precisamente por também achar que a inveja é talvez o maior mal Português, que me senti impelido a escrever um post com um pensamento que fui amadurecendo ao longo dos anos.
    O Português (generalizando, e felizmente não abrangendo todos, mas infelizmente abrangendo uma larga maioria) move-se mais pela tentativa de derrubar o "outro" que em lutar pelos seus próprios objectivos.

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  4. Pedro, mas para o invejoso, seguir o sucesso dos outros como um exemplo, dá trabalho e é chato pá !
    É que o invejoso, por norma, inveja o sucesso do outro, mas não lhe inveja o trabalho que o outro teve para lá chegar.
    Entendes ?

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  5. Entendo. Acho que no geral é mais fácil se invejar do que trabalhar para lá se chegar. Nisso, tens toda a razão do mundo. Mas assim podemos associar o invejoso tambem a preguiça.

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  6. Achas?! A inveja é qualquer coisa tão mesquinha, tão "pequenina", tão, tão...
    Não, decididamente, não concordo contigo!

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  7. Eduardo

    Que texto deprimente :(
    Que tem algo de verdade, até tem muito em especial por cá, mas é horrível ver assim escrito preto no branco, desculpe a sinceridade. Eu sei que escreveu para chocar, e conseguiu. Chocou-me, por colocar a inveja dos outros como um "objectivo", mesmo sabendo que foi puro sarcasmo.
    Porque a inveja é mesmo aquele sentimento mesquinho, como diz a Teresa, que não nos deixa sair da cepa torta.

    Já agora, um receita: junte duas chávenas de inveja com uma pitada de cunha e três colheres de favorzinho, misture, e deixe tudo cozer em fogo lento. Vá adicionando aos poucos umas doses generosas de hipocrisia, tempere com uma pitada de traição e uma folha de comiseração. Sobretudo, mantenha o lume muito baixo, de modo a não levantar fervura, deitando mesmo água na fervura, se for caso disso.

    Sirva a mistela polvilhada com mais um bocado de hipocrisia, desta vez ralada, para enfeitar.

    É este cozinhado em que Portugal se tornou - ou será que não era já assim no tempo do Eça?

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  8. Teresa e Manuela, respondo a ambas, porque os vossos comentários entrecruzaram-se.
    A Manuela, talvez por já me "conhecer" há mais tempo, leu o que eu quis dizer nas entrelinhas.
    Em suma, quis com este post fazer um autêntico 3 em 1.
    1º reduzir o invejoso ao baixo estado a que ele merece ser reduzido. Porque a Teresa tem toda a razão, quando enfatiza a mesquinhez da inveja.
    2º mostrar uma das formas (superiores) de atitude que podemos ter em relação ao invejoso, fazendo-he ver que na sua vã esperança de causar mal ao "objecto" da sua inveja, antes o pode estar a nortear.
    3º (confesso) deixar aqui um recadinho com destinatário directo.

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