30 de junho de 2011

Eis a chave do sucesso.


Caros colegas de fortuna, eis aqui a nossa chave para o sucesso. Peço desculpa pela má qualidade da imagem, mas a verdade é que eu não sei fazer mais e melhor e a minha pachorra para estes softwares de imagem e/ou texto é nenhuma !

29 de junho de 2011

Vamos lá enriquecer.

Caras amigas e amigos, hoje não há cá conversa de política ou de qualquer outra coisa que não seja dinheirinho.
Sim dinheirinho !
Na próxima 6ª feira, estarão em jogo no Eurmilhões qualquer coisa como 152.000.000€ !
O desafio que aqui vos deixo é que façamos em conjunto uma chave para ver se limpamos a massa.

Eu deixo já aqui o número em que vou apostar : 2

Os próximos 4 que por aqui passem e queiram apostar, deixem um número também para o sector dos números (1 a 50), depois, os restantes 2 que faltam para concluir a chave, apostarão para as estrelas (1 a 11).

Eu coloco a aposta via on-line, não se preocupem com os 2€ que eu assumo essa despesa e o prémio (que vai sair de certeza) divide-se depois pelos 7 apostadores de forma equitativa. 
Está lançado o repto que, espero, seja para além de engraçado e original, uma forma de .... deixa cá fazer as contas ... dar a ganhar a cada um dos apostadores qualquer coisa como .... 21.714.285.71€.

Vá ! não me deixem ficar mal visto e ... boas apostas.

27 de junho de 2011

Verdadeiro Socialismo, uma inevitabilidade.


Se até aqui já eram constantes as intervenções ultra-liberais de João César das Neves, em especial na sua coluna de opinião no DN, agora, após a vitória da nova AD nas últimas eleições legislativas, as suas intervenções, mais que constantes tornaram-se insuportáveis.
Não me fere que pensem de forma diferente da minha, aceito-o como é óbvio, até porque muitas foram as vezes em que aprendi bastante através do que ouvi ou li a quem aborda determinados temas de forma diametralmente oposta àquela que eu o faço.
O que me custa ler e/ou ouvir são argumentações manhosas, como esta que o JCN teve no DN, e onde joga apenas com a sua esperteza e com um discurso populista tentando assim defender a sua liberal dama.
Raras são as vezes que concordo com o que JCN diz ou escreve, mas sempre lhe reconheci inteligência. O que eu não suporto e até abomino é a esperteza saloia, e neste momento JCN usa e abusa desta em detrimento de algo bem mais nobre e necessário a este país, que é a inteligência.
Não acredito que JCN não saiba distinguir Socialismo de Competência, e ele sabe bem que todos (sublinho todos) os Governos PS em Portugal foram incompetentes e que nunca puseram em prática de forma correcta, concreta e efectiva o verdadeiro Socialismo. Nem tal seria possível, porque a verdadeira génese ideológica e partidária do PS está bastante distante daquele Socialismo a que JCN se refere, de forma jocosa, depreciativa, mas intencional, no seu artigo.
O objectivo de JCN é claro e obedece na perfeição ao que ultimamente se tornou por demais evidente para quem acompanhe com atenção este “fenómeno” dos comentaristas/analistas políticos em Portugal.
Mais que bater no moribundo PS, o objectivo desta gente é começar desde já a criar uma imagem dantesca dessa coisa maléfica que é o Socialismo, ou melhor ainda, do Estado Social.
Sabem estes Srs. e os seus mandantes, que quando as suas políticas ultra-liberais entrarem em acção o Povo reclamará e tenderá, se nada for feito em contrário, a considerar a hipótese de optar pelo verdadeiro Socialismo, desviando o seu sentido de voto para a única força política em Portugal que defende, e que mais que defender será capaz de levar à prática esse mesmo Socialismo e que é, obviamente, o PCP.
Ainda agora começaram, mas já estão cheios de medo, porque sabem da inevitabilidade que os espera.

p.s.
Há vários JCN's por aí, socorri-me deste em especial porque de entre os muitos que há, este será por ventura daqueles que mais mal me faz ao fígado.

22 de junho de 2011

Fechado para balanço.

O Governo tomou posse (já não há volta a dar), o Benfica abriu hoje as "oficinas" e dá assim inicio a essa coisa da pré-época, o calor está para ficar, e eu, perante toda esta "normalidade" aproveitei para meter um diazinho de férias na 6ª Feira de forma a fazer a "ponte" (coisa que o Sr. 1ºMinistro já avisou que vai acabar), encerrando aqui o tasco para "balanço" ... do corpo e da alma.

2ª feira, cá estarei, nem que seja para anunciar que fui o feliz contemplado com o Jackpot do Euromilhões desta próxima 6ª Feira.

21 de junho de 2011

Ei-lo !


Bem vindo, Verão !

20 de junho de 2011

Mais um assassiNATO !

Já por várias vezes manifestei aqui o meu repúdio pelas vergonhosas actuações da NATO ao longo dos anos.
Uma máquina de guerra assassina, invasora e violadora das mais elementares regras, leis e protocolos estabelecidos a nível mundial com vista à manutenção da Paz.
Aceito, como em qualquer outra matéria, que haja quem pense de forma contrária e veja na NATO aquilo que eles apregoam ser, uma força de manutenção e regulação da Paz no Mundo.
Mas uma coisa é certa, contra factos não há argumentos, e ontem, mais uma vez, a NATO, numa intervenção assassina acabou por matar 5 civis Líbios que se encontravam no conforto dos seus lares.
Nem vou aqui discutir da justiça ou injustiça, ou melhor, da legalidade ou ilegalidade em que têm ocorrido as acções militares da NATO na Líbia.
Muito menos vou dissertar sobre a mais que evidente conivência dos órgãos de comunicação social que, regra geral, são manietados de forma a influenciarem a opinião pública mundial favoravelmente em relação à NATO e às suas intervenções.

Ainda assim, mesmo com todo este controlo de informação, os erros, as atrocidades e os atropelos à lei por parte da NATO são tantos, e ocorrem com tanta frequência, que se torna impossível (para eles) evitarem que (algumas) notícias se vão espalhando mundo fora, e fiquemos todos a saber que a NATO é, efectivamente, useira e vezeira na “arte” do assassínio de civis inocentes.

Numa simples busca pela net procurando notícias que comprovem aquilo que agora acabo de afirmar, encontrei estes 3 exemplos do que aconteceu desde Abril até agora :


E reafirmo, isto é o que se sabe, fora aquilo que nunca viremos a saber.

Paz sim, Nato não !

17 de junho de 2011

E porque hoje é Sexta ...


Quando hoje li esta notícia dei por mim a pensar alto :

- Que raio ! mas quando é que alguém põe termo a este flagelo em Santa Comba. Já aqui há uns anos houve lá uma “moça” destas que pariu um sacana dum gaiato que andou mais de 40 anos a moer-nos o juízo !

16 de junho de 2011

Pensamentos.

A noção de que algo é finito sempre despertou em mim uma necessidade indómita de apreciar esse bem com redobrada atenção e apurando ao máximo todos os sentidos, para dai poder extrair o maior dos prazeres.
O último copo tirado duma garrafa de vinho de qualidade superior, por exemplo, leva-me a saboreá-lo com redobrada atenção, enchendo todos os cantos da boca com aquele maravilhoso néctar, apurando as minhas papilas gustativas, e soltando no fim, invariavelmente, a frase “deste, já não há mais” em homenagem ao saudoso António Silva, no seu Pátio das Cantigas.
Quando faltam 3 ou 4 dias para acabar as férias, todos os meus sentidos se alvoraçam no sentido de aproveitar até à exaustão aquele pouco tempo que falta. O sol parece-me brilhar mais nesses últimos dias, os cheiros a mar e a campo que pairam no ar parecem-me ser os melhores de sempre, e até o maior dos contratempos que me possa acontecer nesses últimos dias não assume proporção superior a uma pequena aventura, sem importância alguma e que até serve para agradável memória futura daquelas férias.
A última colherada naquela maravilhosa mousse de chocolate tem, para mim, um ritual do qual não abdico. A colher vem cheia até não poder mais, e a boca fica atafulhada de doce levando assim mais tempo a ser ingerida e permitindo-me um prazer mais prolongado.

No outro dia, assim do nada, dei por mim a pensar pela primeira vez e duma forma muito concreta que sou finito, que um dia, que espero esteja longe, muito longe, também eu me finarei.
Não sei se isto é coisa de quarentão, ou se simplesmente só agora começo a largar o meu lado mais gaiato e a perceber que afinal não sou aquele super-heroi da Marvel.

Seguindo o mesmo critério que tenho para o tal vinho, para as tais férias, para a tal mousse, dei por mim a pensar que, na impossibilidade de saber quando é que esta viagem acaba, o melhor é começar a encher a boca com o vinho da vida, a fazer de todos os dias uns maravilhosos dias de férias, e a empanturrar-me do doce sabor que é estar vivo.

Ainda não consegui foi transformar os inúmeros contratempos em pequenas aventuras, mas também, penso eu, tenho tempo para lá chegar, que isto se fosse tudo assim tão simples de alcançar acabava por nem ter piada embarcar na viagem, não acham ?

14 de junho de 2011

As tardes da Ana Gomes.

A Dra. Ana Gomes é mesmo um case-study do nosso panorama político.
Primeiro, porque na sua forma exuberante de se exprimir, roçando muitas vezes a má educação, bastas foram as vezes em que fiquei na dúvida se estaria perante um discurso dum agente político ou se, por engano, teria mudado de canal e estaria a ver “As tardes da Júlia”.
Segundo, porque a capacidade de proferir as maiores atoardas de forma tão convincente, me levam a pensar que estamos perante um verdadeiro caso clínico que, infelizmente, ninguém do Largo do Rato ainda se preocupou em ajudar.
Na semana passada, fomos mais uma vez presenteados com uma das suas pérolas, quando alegou, e bem, que o Dr. Paulo Portas não deveria assumir nenhum cargo governamental por causa dos inúmeros casos de dúvida legal que sobre ele incidem, como aqui se pode constatar.
Tem toda a razão a Dra. Ana Gomes, aqui nada a apontar. Acrescento apenas um parêntesis relativamente à questão de comparar o caso de PP com o de DSK, porque aí, das duas uma, ou ela sabe mais do que nós sabemos e deveria formular queixa nas devidas instâncias, ou então, é pura má língua e nesse caso deveria ser PP a apresentar queixa nas mesmíssimas instâncias.
Agora, o que eu gostaria de perguntar à Dra. Ana Gomes era se nos últimos 6 anos ela esteve hibernada, ou se sofreu, recentemente, algum episódio de amnésia aguda ?
Seguindo o seu raciocínio, quantas foram as ocasiões em que o seu ex-líder partidário, José Sócrates, no tal período de 6 anos, teria que ter entregue a “pasta” ?
Ele foi e Licenciatura que tirou a um Domingo e com um Inglês Técnico duvidoso, ele foi o Freeport, ele foi a casa luxuosa onde vive e que não consegue explicar como a adquiriu, ele foi as PT’s e os Pedros Soares, ele foi os Varas, ele foi …

Francamente Dra. Ana Gomes !
Eu até consigo entender a sua frustração com o resultado das últimas eleições, e o desgosto que isso lhe possa ter causado, mas faça-nos o favor de tomar a medicaçãozinha a tempo e horas e poupe-nos a estes devaneios.

8 de junho de 2011

Islândia, fiel amiga.

Saudoso que ando de comer uma bela posta do fiel amigo, meto pés a caminho e vou até à Rua do Arsenal comprar um belo exemplar Islandês, que nos dias que correm é de qualidade bem superior ao famoso Norueguês. Com melhor seca e postas que lascam mais ao meu gosto.
Com o embrulho debaixo do braço e já a pensar no manjar dos deuses que hei de ter, dirijo-me calmamente até á estação do Metro.
Pelo caminho, paro ainda no quiosque e dou uma vista de olhos nos jornais quando, de repente, a minha atenção se foca neste artigo do JN.
Compro o jornal e leio a notícia logo ali, que o Metro pode esperar.

Ele há coisas ! Então não é que afinal temos algo mais que importar da Islândia para além do nosso fiel amigo.

7 de junho de 2011

Parece que és bruxo !

No passado Domingo, aquando do discurso de demissão de José Sócrates, foi perceptível um indisfarçável esgar de doce vingança e de sabor a vitória futura, tão típico da personalidade de “animal político” que o caracteriza.
A coisa foi para mim tão óbvia que não resisti a fazer o exercício de adivinhação que abaixo descrevo e que, penso eu, poderá explicar o que motivou tal “fácies” por parte do (temporariamente) demissionário José Sócrates.

Os tempos que se seguem serão, sem sombra de dúvidas, de grande perda de qualidade de vida para os Portugueses, a contestação será muita e em crescendo, e a popularidade do PSD e do CDS-PP conhecerão apenas o caminho descendente.
Paralelamente, o PS passará nos próximos tempos por um período de “Incineração de Líderes” idêntico àquele que o próprio PSD passou até há bem pouco tempo, sendo que, o primeiro que se apresta à sua “cremação política” é o pouco “Seguro” António José.
Assim sendo, estão criadas as condições para que José Sócrates possa, com tempo e com a sua reconhecida “argumentária”, preparar a sua candidatura, e quase certa vitória, a próximo Presidente da Republica.
A crise e a contestação social que seguramente iremos ter jogarão, no futuro e em termos de opinião pública, a seu favor relativamente a qualquer candidato que surja por parte do PSD. Se juntarmos a isso a mais que expectável incapacidade de surgir um líder carismático do PS nos próximos tempos, então, Sócrates terá assim preparado cocktail-político que o elevará, aos olhos de muita gente, à condição de figura única capaz de salvar o partido e o país.
Nos tempos mais próximos nem ouviremos falar de Sócrates mas, a seu tempo, e com precisão cirúrgica, ele aparecerá, qual “salvador da pátria” e experimentará aí o doce sabor da vingança sobre a Cavacal figura que por ora se senta nos jardins de Belém.

6 de junho de 2011

Estranha forma de vida.

Sensação estranha esta … mas explicável.
A saída de cena dum 1º Ministro e dum Governo que ficarão para a história como os maiores malfeitores que o Povo Português conheceu desde Abril de 74, seria motivo mais que suficiente para hoje me sentir feliz, revigorado e esperançoso.
A verdade é que acordei estranho, nada feliz, muito menos revigorado e tendo como esperança apenas que a minha saúde me não falte, nem a mim nem aos meus.
A entrada em cena do mais que expectável Neo-Liberalismo selvagem do futuro governo “AD”, é algo que me deixa a certeza (nem expectativa é, é mesmo certeza), que os Portugueses deram um valente tiro nos pés quando ontem foram às urnas, e quando não foram às urnas (esta abstenção chega a levar-me a pensar que a obrigação legal de votar era capaz de ser um mal menor).
A perda de direitos dos trabalhadores vai ser o prato diário servido aos Portugueses, a sua total subjugação aos caprichos dos patrões será uma certeza, e a diminuição de salários será a sobremesa com que os Portugueses serão presenteados.
Todas estas certezas me deixam neste estranho estado emocional com que acordei hoje.
Tínhamos tudo para hoje acordarmos bem dispostos, mas os Portugueses teimam em ser um Povo melancólico, fatalista e sempre dispostos a viver subjugados ao poder de quem os castiga.

Estranha forma de vida esta !

4 de junho de 2011

Boa reflexão.

Camaradas e amigos, que este seja um Sábado de boa reflexão para todos vós, e que no Domingo possamos, todos juntos, optar pelo melhor para o futuro de Portugal.
E na 2ª feira cá estaremos, também todos juntos, prontos para arregaçar mangas e trabalharmos e lutarmos pelo Portugal que todos desejam.


2 de junho de 2011

Últimas "balas".

A 72 horas de irmos exercer o nosso direito e o nosso dever de voto, já pouco mais se me oferece dizer sobre a necessidade de votarmos contra aqueles que nos trouxeram até ao calamitoso estado actual do país.
Todos aqueles que no próximo dia 5 votarem no PS, ou no PSD, ou no CDS-PP, perderão, depois, o direito de poderem reclamar contra situações como esta.
Votar na nossa "troika" é dar condições para que esta gente se perpetue no poder e nos continue a empobrecer a cada dia que passa.

1 de junho de 2011

Feliz como uma Criança.

Oh! A idade venturosa da infância! Onde há outra mais feliz e mais tranquila, mais sorridente - isto é, mais egoísta?... Em volta de nós podem suceder as piores catástrofes. Se elas nos não arrancam nem os brinquedos nem os bolos, não nos atingem de forma alguma... não as compreendemos sequer...
Quando muito, correm-nos lágrimas vendo chorar as nossas mães. No entanto, é só ainda vagamente que percebemos a dor humana. Por isso as nossas lágrimas secam depressa diante dos brinquedos. E se o quadro em que nos agitamos é risonho, a infância tansforma-se-nos então num jardim maravilhoso. Para as crianças felizes, só para elas, existe realmente um céu - o ceú dos seus primeiros anos.

Mário de Sá-Carneiro, in "O Incesto"