A dependência energética mundial, do chamado Ouro Negro, levou a que durante os últimos dois Séculos, assistíssemos ao constante despoletar de verdadeiras Guerras do Petróleo.
Agora que esse recurso tende a escassear, e o mundo se vira para as chamadas energias alternativas, poderemos entrar na era das Guerras Verdes.
A verdade é que as energias alternativas que por agora se perfilam como as mais viáveis são, também elas, dependentes de alguns elementos naturais que tenderão a rarear, caso comecem a ser explorados a ritmos galopantes como aconteceu com o petróleo.
A indústria automóvel aposta nos carros eléctricos, que são movidos a baterias de Lítio. Ora, o Lítio é também ele um elemento natural raro, e ainda por cima, com as suas maiores fontes de exploração localizadas em dois países com um passado de guerra entre eles. Estou a falar das grandes minas de Lítio existentes no Deserto de Atacama, e que estão em território Chileno e Boliviano.
A Água pode ser outro dos elementos naturais a desencadear conflitos. Hoje em dia 1,1 mil milhões de pessoas não tem acesso directo a água potável, e os estudos apontam para um agravamento significativo destes números.
Os Biocombustiveis, bem como as tecnologias de utilização limpa do carvão, são fontes de consumo de água em doses brutais, agravando assim o cenário de eventuais lutas pelo controlo e poder da Água.
Também a energia Nuclear tem ganho a simpatia de muitos, dado que é uma energia isenta de emissões e energeticamente muito eficiente. Uma tonelada métrica de Urânio produz a mesma quantidade de energia que 3.600 toneladas métricas de Petróleo. As novas centrais apresentam níveis de segurança muito superiores e os desastres como o de Chernobyl, parecem não se vir a repetir. O problema coloca-se com os resíduos radioactivos que estas centrais produzem, e que podem ser (já são) alvo da cobiça países e de grupos terroristas internacionais, que pretendem ter acesso a matérias-primas, como o urânio empobrecido, que lhes permitam a fabricação de armamento nuclear.
Como é bom de ver, há que avançar sem dúvida para as energias alternativas, mas tendo o cuidado de não se cair em erros que no passado nos trouxeram até ao estado actual.
Verde sim, mas não violento !
Agora que esse recurso tende a escassear, e o mundo se vira para as chamadas energias alternativas, poderemos entrar na era das Guerras Verdes.
A verdade é que as energias alternativas que por agora se perfilam como as mais viáveis são, também elas, dependentes de alguns elementos naturais que tenderão a rarear, caso comecem a ser explorados a ritmos galopantes como aconteceu com o petróleo.
A indústria automóvel aposta nos carros eléctricos, que são movidos a baterias de Lítio. Ora, o Lítio é também ele um elemento natural raro, e ainda por cima, com as suas maiores fontes de exploração localizadas em dois países com um passado de guerra entre eles. Estou a falar das grandes minas de Lítio existentes no Deserto de Atacama, e que estão em território Chileno e Boliviano.
A Água pode ser outro dos elementos naturais a desencadear conflitos. Hoje em dia 1,1 mil milhões de pessoas não tem acesso directo a água potável, e os estudos apontam para um agravamento significativo destes números.
Os Biocombustiveis, bem como as tecnologias de utilização limpa do carvão, são fontes de consumo de água em doses brutais, agravando assim o cenário de eventuais lutas pelo controlo e poder da Água.
Também a energia Nuclear tem ganho a simpatia de muitos, dado que é uma energia isenta de emissões e energeticamente muito eficiente. Uma tonelada métrica de Urânio produz a mesma quantidade de energia que 3.600 toneladas métricas de Petróleo. As novas centrais apresentam níveis de segurança muito superiores e os desastres como o de Chernobyl, parecem não se vir a repetir. O problema coloca-se com os resíduos radioactivos que estas centrais produzem, e que podem ser (já são) alvo da cobiça países e de grupos terroristas internacionais, que pretendem ter acesso a matérias-primas, como o urânio empobrecido, que lhes permitam a fabricação de armamento nuclear.
Como é bom de ver, há que avançar sem dúvida para as energias alternativas, mas tendo o cuidado de não se cair em erros que no passado nos trouxeram até ao estado actual.
Verde sim, mas não violento !
Por isso já estamos de olho noutros planetas; este já não chega para as encomendas.
ResponderEliminarDe «recurso» em «recurso» destruímos tudo.
É uma loucura inexplicável, Paulo.
ResponderEliminarDê eu as voltas que dê, não consigo entender o que passa pela cabeça dos dirigentes das grandes potencias, que se recusam a cumprir protocolos de Quioto e que já preparam boicotes a Copenhaga. Dir-me-ão que o dinheiro fala mais alto. Mas quando o dinheiro não pagar sequer a vida, vale de quê ?
Não entendo, simplesmente não entendo !
Também não percebo, Eduardo.
ResponderEliminarPodiam aproveitar esta crise económica e ambiental para repensar as fontes energéticas e apostar naquilo que é verdadeiramente renovável.
Excluo os biocombustíveis e a energia nuclear que me parecem mais nefastos para o planeta do que o que parecem...
Energia do sol, do vento, do mar, geotermia, das biomassa-microalgas, magnética... tantas apostas onde podiam jogar, e jogam sempre nas erradas. Serão menos inteligentes que o comum cidadão?
Quem não entende sou, Eduardo!
ResponderEliminarSabemos estar a roçar um desastre, e mesmo assim persistimos na conduta?
Isto é o mesmo que ir de carro, ver o muro e insistir ... devemos estar mesmo loucos!
Manuela, tenho exactamente a mesma visão sobre os tipos de energia em que se deverá apostar, excluindo os biocombustiveis e a nuclear, precisamente.
ResponderEliminarPara além de outras formas altamente engenhosas que já vão aparecendo, como aquelas estações de metro que já são quase auto-suficientes em termos energéticos, utilizando apenas a energia gerada pela passagem das pessoas nos torniquetes. É genial esta !, e muitas mais poderão surgir de forma igualmente brilhante e sem custos ambientais.
Ferreira-Pinto, enquanto os problemas verdadeiramente sérios não atacarem directamente quem decide e quem tem o poder nas mãos, penso que a loucura vai pressistir.
ResponderEliminarOu muito me engano ou só quando for praticamente irreversível é que haverá inversão de marcha.
Acho que o que esta gente toda pensa é "isto mesmo que exploda, já nã me apanha cá", que é a coisa mais egosita que pode haver.
Concordo com todos os comentários, mas o do Paulo diz tudo!
ResponderEliminarFada e Paulo
ResponderEliminarComo diz o Dr. Fernando Nobre da AMI, "uma evacuação para outros planetas poderá levar no máximo 1 milhão de pessoas, de modo que, um português só conseguirá ir se for disfarçado de chinês" - ora aí é que acabaria a nossa raça.
Mas também, de que serve a nossa espécie sem esta casa maravilhosa que é a Terra?
Manuela, eu refería-me à destruição... o resto é muito utópico!
ResponderEliminarDaqui ninguém me arranca...
ResponderEliminarPodes crer Paulo.
ResponderEliminarLua, Marte ... andam mas é todos malucos e a ver muia ficção científica.
Não queiram cuidar da Terra, que vão ver o "bilhete" que ganham para Marte !
Eduardo... há um anúncio comercial a um Banco, na rádio, que refere exactamente isso... "daqui a 30 anos vamos visitar os nossos filhos a Marte"!
ResponderEliminarRaios partam estes gajos, vendedores da banha da cobra... a meter ideias nas cabeças dos ignorantes! :)) Eu estou como o Paulo... daqui ninguém me arranca! nem mesmo depois de morta! Mas que muitos precisavam de bilhete só de ida, não ponha dúvida! Olhe que isto seria um paraíso, sem esses muitos. :)
Fada, nem era preciso gastar dinheiro a mandá-los para tão longe, o Atlântico é bem fundo e há para ai muito peixinho com fome :-))))
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