- Que este seja em definitivo o ano em que todos daremos as mãos pelo nosso Planeta Terra.
Na maior parte das vezes em que se fala sobre o actual estado de crise nacional, e do desequilíbrio cada vez maior entre as nossas exportações e importações, tende-se a estabelecer paralelismos e/ou comparações com realidades distintas que se verificam noutros países, alguns até fora do espaço Europeu a que pertencemos.
Decorria o ano de 1998 quando se procedeu à criação do Parque Marinho Professor Luiz Saldanha, inserido no Parque Natural da Arrábida. O parque compreende a frente marítima entre as praias da Foz e da Figueirinha, com uma extensão de 38 quilómetros de costa rochosa. Ao todo, são 53 quilómetros quadrados de área marinha.
Exceptuando algumas séries “fetiche” que passam nos canais cabo, das quais destaco o intemporal “Dr. Frasier” e a magnífica “Boston Legal”, apenas sou seguidor assíduo de outro programa de televisão, trata-se do já velhinho Eixo do Mal.
No capítulo da Saúde o nosso governo apresenta comportamentos díspares para situações que são, ao fim e ao cabo, semelhantes, ou que pelo menos visam objectivos semelhantes.
A ministra da Saúde pretende a eliminação das Taxas Moderadoras para aqueles que sejam doadores de órgãos.
A não perder, a exposição que começa hoje, sobre a vida e obra do Poeta Luiz Pacheco na Biblioteca Nacional de Portugal.
A dependência energética mundial, do chamado Ouro Negro, levou a que durante os últimos dois Séculos, assistíssemos ao constante despoletar de verdadeiras Guerras do Petróleo.
Numa pequena vila e estância de veraneio na costa sul da França chove e nada de especial acontece.
Na semana passada foi noticiado que os níveis de desflorestação da Amazónia tinham baixado cerca de 46%. Segundo o governo Brasileiro, este valor é o mais significativo desde que os registos começaram a ser efectuados há 21 anos atrás.
Durante muitos anos, quando a conversa versava futebolices, fui desenvolvendo uma ideia que, passados estes anos todos, começa a ganhar corpo e a fazer cada vez mais sentido.
Mais um Inverno se aproxima, mais chuva virá (pelo menos assim se espera), e mais um ano se passa sem que eu constate melhorias ao nível do aproveitamento das águas pluviais.
É com agrado que registo a preocupação do Engº Sócrates em encetar uma significativa redução de custos nos orçamentos dos Ministérios.
Numa altura em que cada vez mais somos bombardeados com notícias que nos dão conta de empresários desonestos, corruptos e que em nada contribuem para o bem estar das sociedades, parece-me da mais elementar justiça, falar dum empresário, Português, e que é um exemplo do que de mais positivo se pode esperar de alguém que tem dinheiro, tem poder, mas acima de tudo tem princípios e tem um coração de ouro.
Este fim-de-semana o meu querido Glorioso voltou a dar-me uma enorme alegria.
Nos últimos anos, têm sido efectuados vários estudos, por entidades competentes como sejam a WWN (World Wide for Nature) e o ISA (Instituto Superior de Agronomia), que apontam o Sobreiro, como solução para a desertificação do território Português.
Fez ontem, dia 8 de Outubro, 17 anos que morreu Willy Brandt, a quem quero aqui prestar a minha homenagem.



Tal como era de esperar, Sócrates esmagou Ferreira Leite no debate de ontem.
E por mais estranho que possa parecer, eu fiquei satisfeitíssimo que tal tenha sucedido.
Só tenho pena é que esta situação não possa ser devidamente aproveitada pelo Povo Português, dada a sua falta de cultura política.
Durante décadas que a grande franja do nosso eleitorado, que são os indecisos, e que vão votando á vez entre PS e PSD, o fazem baseados na falsa sensação do voto útil.
Mas útil para quem ?
Para o Povo nunca o há de ter sido certamente. Há de ter sido, e foi-o seguramente, para que pudéssemos assistir ao crescimento político de personagens que, num País onde houvesse a menor cultura política, teriam morrido á nascença.
É necessário que as pessoas parem, pensem, usem um bocadinho da sua inteligência e apelem á sua memória e parem de vez com esta acefalia do voto útil, que ora cai para o lado do PS ora cai para o lado do PSD.
Foi através deste voto útil, a que eu prefiro chamar voto estúpido, que nós conseguimos ter os últimos 4 brilhantes 1º Ministros que tivemos e que colocaram o País onde colocaram.
Chega ! é tempo de se votar efectivamente de forma útil, e para o fazer já não restam dúvidas, depois do que se tem visto nos últimos tempos nesta campanha.
O PS governou como governou nos últimos 4 anos e deixou-nos no estado em que estamos. Governou com base na mentira, com base no abuso de poder, que de forma continuada abafou os escândalos, e foram vários, que envolveram o 1º Ministro e que num País com cultura política teria valido a queda do Governo.
Do lado PSD temos uma líder, prepotente, arrogante, ditatorialmente determinada e disposta a retirar-nos a democracia em que vivemos. Disse ela que seriam por 6 meses, eu acredito que com ela, seria para sempre.
Restam duas hipóteses, ou o voto útil cai à direita, ou cai à esquerda, o que equivale a dizer que já só resta uma hipótese, pois ninguém no seu perfeito juízo entregará, em especial na conjuntura actual, o seu voto a um CDS que, a meu ver, até tem nas pessoas do seu líder e do deputado Nuno Melo os únicos políticos capazes (para quem se reveja nas políticas neoliberais de direita), mas ainda assim insuficientes de se constituírem como uma real opção para formar governo.
Chegámos, por exclusão de partes á esquerda, mas também aqui há que ter cuidado, é que há a esquerda do PCP e a esquerda do Bloco. São esquerdas, uma e outra, têm grandes afinidades, mas vejo um Bloco cada vez mais vaidoso, mais embevecido com os resultados favoráveis das ultimas eleições, e quando assim é, há que ter cuidado, porque quem assim reage, deslumbra-se com facilidade se chegar ao poder.
Já no PCP, vejo finalmente, com a liderança de Jerónimo, um PCP rejuvenescido, livre de algumas amarras do passado, e que defende políticas económicas, financeiras e sociais que vão de encontro áquilo que são as expectativas do Povo. Acima de tudo vejo um PCP que aligeirou o seu aparelho partidário, que o tornava num partido demasiado inflexível e incapaz de gerar confiança absoluta naqueles que, como eu, sendo de esquerda, não são necessáriamente Comunistas.

A aposta definitiva numa rede ferroviária abrangente e devidamente estruturada, que “rasgue” o País de Norte a Sul e de Este a Oeste, tarda a aparecer em Portugal.
Felizmente que, aqui e ali, vão surgindo bons exemplos daquilo que urge ser feito em Portugal ao nível da Educação e Cultura.